sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

Seguindo o fluxo do Rio, os CAIXEIROS VIAJANTES fazem história em Abaré - BA!

Assim como o Rio segue seu curso, hora livre, límpido e sereno, outras embargado pelo o homem e em águas enodoadas, os CAIXEIROS VIAJANTES partem para uma nova experiência, a cidade de Abaré - BA.

Como nem tudo são belezas, pudemos vivenciar na pele o descaso dos gestores Federais e Estaduais ao nos aproximarmos da pacata e histórica cidade de Abaré, fazendo se tornar real a dramaturgia expressada pelo o diretor Jackson Cavalcante em seu texto do espetáculo "Gonzaga - Da Nascente a Foz", em que diz: "...por aqui as coisas vão se repetir, tudo seco, as estradas abandonadas... e o "homem de terno" diz que faz, diz que vai mandar fazer...".

Mais apesar de tudo, a nossa proposta é levar cultura, entretenimento e, sobretudo, compartilhar e trocar experiências de vida e tudo isso, a cidade de Abaré tem e nos proporcionou. Fomos recebidos generosamente e com todo carinho pelo o Diretor de Cultura Municipal - Cheino - que, não mediu esforços para nos proporcionar toda estrutura e apoio para a passagem dos CAIXEIROS VIAJANTES por sua cidade.

De 16 a 18/02 (sexta a domingo), foi ministrada a Residência Artística (Oficina): Diálogo entre a vivência e a cena", ministrada pelo o diretor e dramaturgo Jackson Cavalcante, onde se fizeram presentes jovens e adultos da cidade de Abaré, muitos deles já com experiências artísticas, componentes de grupos culturais na área da dança e teatro, provando a resistência da arte em meio a "tantas dificuldades". Vale ressaltar que, das nossas andanças, a cidade de Abaré está de parabéns pelo número de inscritos... 28 "tochas" humanas que ferverão ainda mais, com muita força e amor a cultura local a partir de então!




A apresentação do espetáculo "Gonzaga - Da Nascente a Foz" foi uma outra experiência enriquecedora. O domingo (18), amanheceu fechado de nuvens carregadas de água que, logo logo, transformaram-se em fortes chuvas. Foi chuva praticamente o dia inteiro em Abaré, mais isso não foi motivos para desanimarmos, afinal de contas, chuva no sertão é sempre sinal de muita alegria e prosperidade! O calor humano dos alunos, a responsabilidade e empenho do gestor de cultura e de sua equipe, aliados com a vontade e carinho de trocar essa linda experiência que é o espetáculo "Gonzaga" com o público Abareense, foram os combustíveis para que os CAIXEIROS VIAJANTES não desanimasse. 


Montagem do cenário e ensaio geral.

O espetáculo "Gonzaga - Da Nascente a Foz" foi realizado no Josinão, assim como é conhecido o Ginásio de Esportes, às 18h, com entrada gratuita para toda comunidade. Como quase nunca vão projetos culturais para a cidade de Abaré - palavras da própria comunidade -, o público foi chegando aos poucos, timidamente, contudo, logo as cadeiras anteriormente vazias já estavam preenchidas por expectadores que traziam no olhar a curiosidade do que se tratava o espetáculo. A apresentação foi muito linda, cheia de força e emoção, onde o público participou e reagiu a cada gesto, cena, fala... Somos muito gratos por cada história de vida que encontramos, conversamos e que se representam por meio das cenas do espetáculo. São barqueiros, lavadeiras, crianças, feirantes... que apreciam a vida imitando a arte ou a arte imitando a vida, num misto de teatro/documentário.






Que satisfação imensa que a cidade de Abaré fez parte do nosso roteiro de viagem!! Até a próxima viagem!

"Minha vida é andar por este país... guardando as recordações das terras onde passei, andando pelos os sertões e dos amigos que lá deixei...". Próxima parada: Abaré - BA. Vamos que vamos!!

Fiquem ligados em nosso Diário de Bordo!!

+Infor.: (75) 99101.1270 | 99123.5973

3 comentários:

Unknown disse...

Olá!

Eu, LEANDRO BARBOSA DE ALMEIDA, um simples e humilde jovem da pacata cidade de Abaré, do Interior, Norte do Estado da Bahia, venho por meio deste, dizer da minha satisfação e da minha alegria em poder compartilhar desse belíssimo trabalho dessa equipe maravilhosa "TRAQUINAGEM DE CABEÇA" que nos ofereceram três de dias de oficinas de teatro com o tema: "Diálogo Entre a Vivência e a Cena" da trupe Caixeiros Viajantes da Cidade de paulo Afonso-BA.

Esperamos poder dar continuidade a esse trabalho do teatro através dessas oficinas e que nossos jovens tenham algo a mais a acrescentar no seu dia-a-dia e possa assim preenchê-lo com coisas boas e se distanciando do mundo da bebedeira, das drogas e da prostituição. Iremos buscar apoio sempre que necessário...

Eu, que a mais de 20 anos trabalho voluntariamente no campo da arte e da cultura, ainda tenho muito a aprender mas, tenho muito para ensinar também. Faço parte de dois grupos culturais locais: mais de 18 anos de histórias, AGFA - ASSOCIAÇÃO GRUPO FOLCLÓRICO AXÉ & a mais de 11 de histórias, GAAC - GRUPO ABAREENSE DE ARTE E CULTURA, ambos parceiros realizam atividades como: banda marcial, dança, capoeira, coral infanto-juvenil, quadrilha junina mandacaru, maculelê, puxada de rede, CINECOM Cinema na Comunidade, entre outras.

O nosso objetivo é de ocupar e preencher o espaço-tempo de nossas Crianças e Adolescentes buscando na arte e na cultura uma vivência sadia, com o intuito de torná-los cidadãos de bem e formadores de opinião.

Espero sempre poder contar com o apoio de todos vocês!
Fica aqui os meus mais sinceros sentimentos de gratidão e um forte abraço em cada um.

Unknown disse...

Bom, o que eu posso dizer é que eu entendo que tudo isso é cansativo, mas são atores e todos tem a capacidade de quando estão em cena fingir vários sentimentos, sejam eles: raiva, emoção, tristeza, alegria, enfim!

Então, o que eu quero dizer com isso é que nós que trabalhamos nesse ramo temos nossos problemas, conflitos, aflições, mas vamos chegar e procurar passar energia positiva para todos. Não podemos nos acanhar diante de um momento de alegria e de euforia, onde isso vai refletir a nós que estamos na busca do aprendizado, tanto quanto aos expectadores.

Isso não é no momento do espetáculo, e nem na hora das oficinas, mas sim quando chegarem demonstrar sempre que o prazer e a satisfação em Deus permitir que estejam ali ou acolá é único e que depois virão outros que também serão únicos, pois a cada novo encontro, uma nova emoção um novo espetáculo, um novo show, por que não o mesmo sorriso sempre?!

Um abraço!

Leandro Almeida disse...

que quando estiverem em cena fingir vários sentimentos, sejam eles: raiva, emoção, tristeza, alegria, enfim!

Então, o que eu quero dizer com isso é que nós que trabalhamos nesse ramo temos nossos problemas, conflitos, aflições, mas vamos chegar e procurar passar energia positiva para todos. Não podemos nos acanhar diante de um momento de alegria e de euforia, onde isso vai refletir a nós que estamos na busca do aprendizado, tanto quanto aos expectadores.

Isso não é no momento do espetáculo, e nem na hora das oficinas, mas sim quando chegarem demonstrar sempre que o prazer e a satisfação em Deus permitir que estejam ali ou acolá é único e que depois virão outros que também serão únicos, pois a cada novo encontro, uma nova emoção um novo espetáculo, um novo show, por que não o mesmo sorriso sempre?!

Um abraço